ONLINE
1




Partilhe esta Página

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Total de visitas: 2107
Mensagens
Mensagens

Envelhecer sorrindo

 

Dizem que uma das bênçãos da vida é envelhecer. Talvez seja esse o motivo pelo qual se observam tantas criaturas que envelhecem sorrindo.

Ao longo dos anos, elas venceram, semearam a boa semente. Aprenderam que o segredo da vida é amar sem querer a posse. É como jogar um bumerangue e deixar que se vá, sem aguardar o retorno.

Lembramos de uma brasileira nesses moldes.

Seu nome é Eunice Weaver. Moça de olhos brilhantes e personalidade incomum, fez curso de Sociologia e sentiu-se feliz com o seu diploma.

Com ele se sentia capaz de consertar o mundo, saltar todas as barreiras.

Um dia, ela foi chamada pelo Presidente Getúlio Vargas para promover a instalação de educandários, em todo país, a fim de receber os filhos dos hansenianos que viviam, naquela época, à beira das estradas, jogados como lixo, porque a sociedade não os aceitava nas suas proximidades.

Montada no cavalo, Eunice saiu para a sua missão sem pensar, com certeza, que aquele momento significava o início de uma caminhada que duraria toda uma vida.

Sua primeira tristeza foi quando teve que convencer os filhos das mulheres hansenianas que eles deveriam se separar de suas mães para que pudessem crescer em ambiente são, livres da moléstia tão rude.

Sua segunda tristeza surgiu quando ela pediu às mães que a deixassem levar os seus filhos para que pudessem, livres da doença, conviver com a sociedade e serem úteis a ela, àquela mesma sociedade que as havia expulsado de seu convívio.

Eram tempos de muita ignorância a respeito da hanseníase.

Eunice sentiu suas primeiras lágrimas brotarem quando essas mulheres, com as fisionomias de um sofrimento que ela não sonhava existir, abraçando com amor seus pequeninos filhos, abriam os braços, permitindo que ela os levasse.

Eles, os seus filhinhos queridos, a única alegria naquele mundo de pesadelos, de isolamento e de dor.

Ela construiu casas para receber essas crianças. Construiu um mundo novo para que elas pudessem ter o mínimo que uma criatura humana merece ter: saúde e um lar.

Onde ela passava, deixava o seu rastro de bondade. Foi recolhendo seres humanos que se comoviam com o seu trabalho e passavam a fazer parte da sua equipe.

Um dia, já de cabelos grisalhos, Eunice recebeu a carta de um hanseniano. Ele agradecia a acolhida que seus filhos tiveram num dos educandários.

Falava da boa alimentação, da educação, do carinho com que foram recebidos e, muito especialmente, agradecia o amor que os havia tornado bondosos e generosos.

Engasgada de emoção, ela sorriu. Sorriu recordando as outras cartas de engenheiros, aviadores, advogados, professores, todos filhos de hansenianos por ela encaminhados na vida, narrando as suas vitórias, as suas conquistas, os seus trabalhos, que deram às vidas deles as alegrias sadias dos que são acolhidos no amor.

Envelhecer sorrindo. Envelhecer semeando dádivas de amor.

Curiosidades

Eunice Weaver foi assistente social e jornalista diplomada nos Estados Unidos.

Para realizar o seu trabalho de abnegação junto aos hansenianos, ela estagiou nas Ilhas Sandwich, no Pacífico, no Egito, na China, no Japão e na Índia.

Seu lema era: O Senhor sempre está poderoso ao lado daqueles que nEle confiam e esperam.

 

Redação do Momento Espírita, com base no texto
Eunice Weaver, uma vida para o bem, de Vera Brant
(dezembro de 1966) e no cap. 5, 1ª parte, do livro
Sublime expiação, pelo Espírito Victor Hugo, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. FEB.
Em 15.1.2014.

 

A imortalidade

 

Quando se cogita de ensino religioso para crianças, admitem alguns que, em tenra idade, elas não entendem e que se estaria perdendo precioso tempo com tais questões.

Contudo, amiúde, elas nos dão mostras de que trazem na intimidade tais conceitos e que, quando se lhes fala das questões espirituais, entendem e muito bem, desde que, naturalmente, se lhes fale com simplicidade.

Determinado agente de saúde e professor, que trabalhou com crianças portadoras do vírus HIV, narra uma experiência muito curiosa.

Conta que um menino, de nome Tyler, nasceu infectado com esse vírus causador da AIDS, transmitido por sua mãe. Desde o início de sua vida dependeu de remédios para sobreviver.

Aos cinco anos, sofreu uma cirurgia para colocar um cateter numa veia de seu tórax, a fim de que a medicação fosse inserida na corrente sanguínea. O cateter se conectava a uma bomba que Tyler carregava numa mochila nas suas costas.

Algumas vezes, ele precisava também de oxigênio para ajudar na respiração. Mas nada disso o fazia abrir mão de um único minuto de sua infância.

Mesmo com a mochila às costas e arrastando o tanque de oxigênio em um carrinho, ele brincava e corria.

Todos se maravilhavam com sua alegria e com a energia que essa alegria lhe dava.

A mãe de Tyler o adorava mas, frequentemente, reclamava da agitação do filho. Dizia que ele era tão dinâmico que ela precisava vesti-lo de vermelho para poder localizá-lo rapidamente, entre as crianças que brincavam no pátio.

O tempo passou e a doença venceu o pequeno dínamo que era Tyler. Ele e a mãe ficaram mal e foram hospitalizados.

Quando ficou claro que o fim de sua vida física se aproximava, sua mãe conversou com ele sobre a morte. Ela o confortou, dizendo, entre outras tantas coisas, que ele ficasse calmo, pois breve os dois estariam juntos no céu.

Poucos dias antes de morrer, Tyler chamou o agente de saúde que o auxiliava em suas dificuldades, no hospital, e lhe pediu, quase em segredo:

Vou morrer logo, mas não estou com medo. Quando eu morrer, por favor, me ponha uma roupa vermelha.

E depois de uma pausa e ante o espanto de quem o ouvia, concluiu:

É que a mamãe prometeu me encontrar no céu. Como eu tenho certeza que vou estar brincando quando ela chegar lá, quero ter certeza de que ela poderá me achar.

Ele não somente tinha a certeza de que sobreviveria à morte, como até fazia planos do que faria nessa vida abundante para a qual se dirigia.

*   *   *

Recordar aos pequenos que reiniciam sua jornada terrena a sua destinação gloriosa de seres imortais, é tarefa que não nos cabe esquecer ou deixar para mais tarde.

Podemos prover apólices de seguro e herança de muitos bens para os nossos filhos, mas, com certeza, o melhor legado que lhes podemos deixar é o da certeza imortalista.

A transitoriedade da vida física será melhor entendida e assim, a infância será aproveitada como o período róseo de folguedos, a juventude como a fase dos grandes sonhos e a madureza como a fase da concretização dos ideais acalentados. Tudo como um intenso preparo para a vida verdadeira e imortal de além túmulo, o destino final.

Redação do Momento Espírita, com base no texto
Por favor, me ponham uma roupa vermelha, de Cindy Dee Holnus,
do livro
Histórias para aquecer o coração, v. 2, de Jack Canfield
e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
Em 7.1.2014.

 

© Copyright - Momento Espírita - 2014 - Todos os direitos reservados.

 

Filho de Deus

Joanna de Angelis

 

Multiplicaram-se através dos tempos, variados conceitos a respeito de Deus. Por mais complexos, tornaram-se insuficientes para expressar toda grandeza do Criador. Somente Jesus logrou fazê-lo com perfeição, utilizando-se de uma linguagem simples, no entanto portadora de alta carga racional e emocional, chamando-O de Pai. O designativo excelente preenche todas as lacunas deixadas por outras definições e referências. Deus é o Pai Criador,o Genitor Divino, a Causa Incausada de todos os seres e de todas as coisas. Tu és filho de Deus, cujo amor inunda todo o universo e se encontra presente nas mais íntimas fibras de teu ser. Tens por fatalidade na vida: a plenitude! Lográ-la, de imediato ou mais tarde, dependerá do teu livre-arbítrio. Por isso, empenha-te no sentido de conseguir êxitos aos teus empreendimentos íntimos, mesmo que a custas de sacrifícios, recordando-te sempre que, em qualquer situação, Deus está contigo.

 

Conta com Deus

Emmanuel

Não te queixes. Trabalha. Não te desculpes. Aceita. Não te lastimes. Age. Não provoques. Silencia. Não acuses. Ampara. Não te irrites. Desculpa. Não grites. Pondera e explica. Não reclames. Coopera. Não condenes. Socorre. Não perturbes. Espera. Nada exija dos outros. Conta sempre com Deus.

 

Escola

Casimiro Cunha

Fita o mundo em derredor E a vida que te bendiz: Soma as bênçãos que te cercam Não te digas infeliz. Onde estiveres, anota Ao senso que te conduz: O Sol igual para todos É fonte jorrando luz. Respirando, dia e noite, Gastando ar e mais ar, Pelas bênçãos que assimilas Nada precisas pagar. Toda mata é um quadro lindo Em tela verde e formosa; Ninguém explica na Terra A beleza de uma rosa. Atravessas mares, montes, Primaveras encantadas; Desfrutas árvores, frutos, Cidades, campos, estradas... Terra!... eis a escola bendita. O lar tantas vezes meu!... Não te digas infeliz Na escola que Deus te deu.

 

O que Interessa

 


As ocorrências da vida se
destacam em dias
determinados, na senda de todos:
as tribulações em família;
os obstáculos no trabalho;
as enfermidades de longo curso;
os desgostos domésticos;
os momentos de erro;
os tempos de crise;
os empeços profissionais;
as incompreensões de pessoas queridas;
os dias de reconforto;
as horas de êxito nas realizações
laboriosamente esperadas;
os sofrimentos ocultos;
os parentes difíceis;
as aversões gratuitas;
os companheiros - problemas;